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Almalé (Espanha + França)

Almalé

© Jorge Américo

Concerto
Concert

3.12. 2022
21h30

Almalé Espanha + França
Spain + France


IDANHA-A-VELHA
CATEDRAL


Pilar Almalé viola da gamba + voz | viola da gamba + voice
Thomas Kretzschmar violino | violin
Álex Comín guitarra | guitar
Fran Gazol percussão | percussion


Hixa mía 
Minha filha [Daughter of mine]

1. Improvisación sobre Cadencia Andaluza Pilar Almalé (1993) 
2. Blue Lamento Almalé (2021) 
3. Los guisados de la Berenjena Península Ibérica, trad. Sefardita, arr. Almalé 
4. Passacaille Marc-Antoine Charpentier (1643-1748), arr. Almalé 
5. ¿Por qué yorash, blanca niña? Península Ibérica, trad. Sefardita, arr. Almalé 
6. Folías Gallegas Santiago de Murcia (1673-1739), arr. Almalé 
7. Hixa mía Península Ibérica, trad. Sefardita, arr. Almalé 
8. Flow my tears John Dowland (1563-1626), arr. Almalé 
9. La Patética Pilar Almalé (1993) 
10. Suite, TWV 55:B8: "Scaramouche" G.P. Telemann (1681-1767), arr. Gipsy Baroque + Almalé 
11. A la una yo nací Península Ibérica, trad. Sefardita, arr. Almalé


Almalé é um jovem consort liderado pela cantora e gambista Pilar Almalé. Na sua busca por músicos de outros estilos com quem criar novas sonoridades baseadas em peças de música antiga, encontrou, primeiramente, Thomas Kretzschmar, um violinista especialista em Grappelli, posteriormente o percussionista Fran Gazol e, finalmente, o guitarrista de jazz Alex Comín. Juntos, desenvolveram um novo som experimental, cheio de diferentes cores e texturas. A banda começou a actuar em 2020, lançando em 2021 o seu primeiro álbum, Hixa mía, pela editora Segell Microscopi. O álbum recebeu excelentes críticas internacionais em New York Music Daily e B!Ritmos. Em fevereiro de 2022, entrou para o top 40 dos Transglobal World Music Charts. Almalé atua por toda a Espanha, França e outros países de todo o mundo.

Artista multifacetada, Pilar Almalé é uma gambista, vocalista e compositora especializada em música antiga, mas com referências a outros estilos, como o jazz e a música do mundo, tocando igualmente instrumentos como o violone e o esraj (instrumento tradicional indiano). Apaixonada pelo Renascimento, abraça outras artes como a dança, o teatro e a pintura, seguindo o ideal da sua arte como linguagem transversal. Atuou em numerosos palcos prestigiados, nacionais e internacionais, e participou em conhecidos festivais de música antiga e música popular. Em 2017, participou na digressão nacional do gaiteiro Carlos Núñez, e partilhou o palco com músicos como Jordi Savall e Dulce Pontes. Com uma formação multidisciplinar, Almalé concluiu a sua formação no Conservatório de Vigo em 2019, sendo ainda detentora de diplomas em Belas-Artes, Iniciação ao Teatro e Dança Contemporânea (com Ana Continente), bem como no esraj (interpretação), pela Escola Oficial de Música de Varanasi. Durante dois anos consecutivos, recebeu uma bolsa do Gabinete de Cooperação da Universidade de Sevilha para ensinar música e violoncelo a crianças na Índia (2013) e na Bolívia (2014). Almalé é atualmente codiretora do duo Caranzalem e do ensemble Claroscuro de Artemisia, juntamente com Ana Continente. É também intérprete e vocalista do grupo aragonês Biella Nuei.

Violinista de jazz especializado em improvisação e na linguagem de Grappelli, Thomas Kretzschmar estudou violino clássico no conservatório, antes de adquirir o vocabulário do jazz e da improvisação. Com uma notável formação e uma vasta experiência profissional, conquistou palcos em todo o mundo ao longo de mais de quinze anos, incluindo na Colômbia, México, Argentina, França e Itália, e atuou em inúmeros festivais de vários géneros. Partilhou o palco com músicos como Stochelo Rosenberg, Biréli Lagrène, Angelo Debarre, Tchavolo Schmitt e Peter Verts, entre muitos outros, e gravou dois álbuns com as suas próprias composições, um dos quais com o seu principal projeto musical: Thomas Kretzschmar Quartet. Participou, ao longo dos anos, em numerosas gravações de diferentes estilos musicais, desde tangos até à música latina e ao jazz de diferentes géneros. Além de ser intérprete, Kretzschmar dedica-se a lecionar workshops e masterclasses focados na relação entre o violino e o jazz. Em 2019, fixou-se em Saragoça, onde criou o quarteto Tribute to Grappelli.

Guitarrista, professor e músico regular na cena jazz de Saragoça, Alex Comín completou estudos avançados em guitarra jazz no Conservatório de Navarra. Desenvolveu a sua sensibilidade musical em concertos semanais e jam sessions organizados durante mais de 10 anos pelo coletivo Jazz en Zaragoza. Lidera o seu próprio grupo de jazz contemporâneo: The Cominmens. Comín participou em importantes festivais de jazz como o Festival de Jazz de Saragoça, Jazz al Margen, também de Saragoça, entre outros, e tocou em salas de concerto por toda a Espanha, com os seus próprios conjuntos e como convidado. Atuou com músicos como Marko Djordjevik, Andrés Rotmistrovsky, Miguel Lamas, Coco Fernández, entre outros, e estudou com professores como Luis Giménez e Iñaki Askunce. Participou em masterclasses e seminários com Kurt Rosenwinkel, Guillermo Klein (seminário de composição em 2009 e 2016), Gilad Hekselman, Marco Mezquida, Moisés Sánchez, Javier Colina, Jordi Matas, Antonio Serrano, Jo Krause, Martín Leiton, Borja Barrueta, Juan Pablo Balcázar e Antonio Miguel, entre outros. É professor no primeiro conservatório a oferecer o grau profissional oficial de guitarra elétrica em Aragão, o conservatório Cittá di Roma. Em 2014, fundou a sua própria escola em Saragoça, com músicos como Javier Callén e Fran Gazol: o CEMM (Centro de Estudios de Música Moderna), localizado no Teatro de las Esquinas, em Saragoça.

Percussionista e baterista, Fran Gazol iniciou a sua formação musical no Conservatório de Saragoça, onde se especializou em percussão, e completou os seus estudos anos mais tarde no Musikene, o conservatório superior de música do País Basco, onde se especializou em «bateria jazz». Nesta instituição, estudou com o baterista Jo Krause, além de usufruir dos ensinamentos de outros grandes músicos, como Jorge Rossi, Guillermo McGill, Bob Sands, Andrzej Olejniczak, Gonzalo Tejada, Albert Sanz, Patricio Goyalde, Roger Mas, Sorkunde Idigoras, Guillermo Klein, entre outros. É membro do quinteto de jazz El Eje, com o qual participou em duas edições do Festival de Jazz de San Sebastián e do Festival de Jazz de Saragoça, vencendo o Concurso de Jovens Músicos da Cantábria com este mesmo grupo. Atuou igualmente com o Carlos Bernal Trío no Festival de Jazz de San Sebastián, entre muitos outros eventos. Partilhou o palco com músicos como Roger Mas, Albert Sanz, Marco Mezquida, Albert Vila, Bob Sand, Andrzej Olejniczak, Ximo Tebar, entre outros. É membro dos conjuntos Big Lazy Lad, Carlos Bernal Trío, Marcos Sánchez Trío, Bitácora e Endavant, além de outras colaborações. Lecionou durante vários anos no Conservatório Profissional de Música de Saragoça e no Conservatório Profissional de Música de Tarazona, entre outras instituições, e foi professor de bateria jazz, durante mais de dois anos, no Conservatório Superior de Música de Navarra.


"Novos temas belos e comoventes para viola da gamba no novo álbum de Almalé” Delarue 

“O machado de Pilar Almalé é a viola da gamba. Esta é uma escolha incomum para uma compositora original, especialmente porque a maior parte do repertório para o instrumento é oriundo da época barroca e anterior. Almalé tem uma voz expressiva, usa a gamba tanto para sustentações ao estilo do violoncelo como para linhas de baixo, escreve melodias fortes e reinventa material mais antigo com considerável talento. O seu novo álbum, Hixa Mia [Filha Minha], lançado sob o seu apelido, está disponível no Spotify. Acompanha-a uma banda fantástica e igualmente aventurosa. O violinista Thomas Kretzschmar e o guitarrista Alex Comín combinam um jazz sóbrio e imaginativo com influências ciganas, numa fusão sem ruído, enquanto o percussionista Fran Gazol contribui com ritmos do flamenco e do Médio Oriente. Almalé abre o álbum com a faixa-título, um apelativo hino em tons menores e de sabor andaluz, com um ritmo balançante de sabor levantino, e um solo de violino contundente e de inflexões jazzísticas. Podemos chamar-lhe folk rock, ou música cigana, ou algo de fresco e novo. As harmonias de cordas na lenta e suavemente sincopada segunda faixa, simplesmente intitulada Passacaille, são fortes, ricas e com uma sonoridade de instrumentos de palhetas, muito próxima daquela de um acordeão. Comín é dinâmico e escolhe as suas entradas, seja com leves trémulos, acordes exuberantes ou desinibidas linhas de jazz de uma só nota.” NEW YORK MUSIC DAILY

“Almalé é um projeto que reinterpreta composições de música antiga com arranjos de música moderna. Utiliza a viola da gamba como fio condutor deste repertório, ao mesmo tempo que incorpora composições originais que alargam os horizontes do (maravilhoso) instrumento. A gambista e vocalista Pilar Almalé dá o seu nome a este projeto, que dirige em colaboração com o violinista Thomas Kretzschmar, o guitarrista Alex Comín e o percussionista Fran Gazol. As diferentes abordagens musicais que os antecedentes e as experiências únicas de cada um destes músicos talentosos nos oferecem resultam num som surpreendentemente e único, cheio de cores, intimidade e beleza. Distingue-se de qualquer outro álbum lançado nos últimos meses.»”NEW YORK MUSIC DAILY

"Novos temas belos e comoventes para viola da gamba no novo álbum de Almalé. Distingue-se de qualquer outro álbum lançado nos últimos meses." NEW YORK MUSIC DAILY

“Em Passacaille, Pilar começa com um estilo renascentista, Gazol leva-nos quase sem darmos conta até outras culturas e Comín encanta-nos com a sua guitarra límpida e elegante. Depois, Pilar fecha a peça como começou. ENTREVISTA EM B-RITMOS 

“La Patetica, uma peça para viola da gamba solo, surge como uma mescla tempestuosa de Tchaikovsky e uma suite para violoncelo de Bach. Almalé utiliza a cappella no tema final do álbum, Los Guisados, um hino vibrante e rusticamente valsante que emerge de uma inesperada quietude e se transforma numa contenção arrebatadora e eletrizante. Distingue-se de qualquer outro álbum lançado nos últimos meses. Os fãs de música, do estreito de Gibraltar ao mar Negro, vão adorar este material.” NEW YORK MUSIC DAILY"




Almalé is a young band featuring singer and Viola da Gamba player Pilar Almalé. In her search for other style musicians with whom to create new sounds based on Early Music pieces, she first encountered Thomas Kretzschmar, a Grappelli specialist violinist, then drummer Fran Gazol, and finally jazz guitarist Alex Comín. Together they developed a new, experimental sound full of different colours and textures. The band began to perform in 2020 and in 2021 Almalé released its first album Hixa mía, released on the Segell Microscopi label. The album received excellent international reviews from New York Music Daily and B-Rhythms. In February 2022, it entered the top 40 of the Transglobal World Music Charts. Almalé performs all around Spain, France and in other countries around the world.

A multifaceted artist, Pilar Almalé is a Viola da Gamba player, vocalist and composer specialising in early music but with references to other styles such as jazz and world music, also playing instruments such as the Violone and the Esraj (a traditional Indian instrument). As a lover of the Renaissance, she embraces other arts such as dance, theatre and painting, following the ideal of her art as a transversal language. She has performed on many prestigious national and international stages, taking part in well-known early music and folk music festivals. In 2017, she took part in the national tour of bagpiper Carlos Núñez and shared the stage with the likes of musicians such as Jordi Savall and Dulce Pontes. With a multidisciplinary background, Almalé earned her Degree at the Vigo Conservatory in 2019 and holds degrees in Fine Arts, Initiation to Theatre and Contemporary Dance (with Ana Continente), and in the Esraj (performance) at the Official School of Music of Varanasi. She was awarded a scholarship by the Cooperation Office of the University of Seville for two consecutive years to teach music and cello to children in India (2013) and Bolivia (2014). Almalé is currently the Co-director of the duo Caranzalem and of Claroscuro de Artemisia with Ana Continente. She is also a performer and vocalist for the Aragonese group Biella Nuei.

A guitarist, teacher and regular musician on the Zaragoza jazz scene, Alex Comín completed advanced studies in Jazz Guitar at the Superior Conservatory of Navarra. He developed his musical sensibility at weekly concerts and jam sessions organised for more than 10 years by the Jazz collective in Zaragoza. He leads his own Contemporary Jazz group: The Cominmens. Comín has participated in important jazz festivals such as Zaragoza Jazz Festival, Jazz al Margen Zaragoza, among others, and in venues throughout the country, both in his own groups and as an invited guest. He has performed with musicians such as Marko Djordjevik, Andres Rotmistrovsky, Miguel Lamas, Coco Fernández among others, and has studied with teachers such as Luis Giménez and Iñaki Askunce. He has participated in masterclasses and seminars with Kurt Rosenwinkel, Guillermo Klein (composition seminar in 2009 and 2016), Gilad Hekselman, Marco Mezquida, Moisés Sánchez, Javier Colina, Jordi Matas, Antonio Serrano, Jo Krause, Martín Leiton, Borja Barrueta, Juan Pablo Balcázar and Antonio Miguel, among others. He is a professor at the first conservatory to offer the official Professional Degree in electric guitar in Aragon, the Cittá di Roma Conservatory. In 2014, he founded his own school in Zaragoza with musicians such as Javier Callén and Fran Gazol: CEMM (Centre for Modern Music Studies), located in the Teatro de las Esquinas in Zaragoza.

A percussionist and drummer, Fran Gazol began his musical studies at the Zaragoza Conservatory specialising in percussion and completing his studies years later at the Musikene, the Superior Conservatory of Music of the Basque Country, specialising in “jazz drums”. There he studied with the drummer Jo Krause, in addition to enjoying the teachings of other great musicians such as Jorge Rossi, Guillermo McGuill, Bob Sands, Andrej Olejnizac, Gonzalo Tejada, Albert Sanz, Patricio Goyalde, Roger Mas, Sorkunde Idígoras, Guillermo Klein and others. He is part of the jazz quintet El Eje, with whom has participated in two editions of the San Sebastián Jazz Festival and the Zaragoza Jazz Festival, winning the Cantabria Young Musicians Contest with this same group. He has also performed with the Carlos Bernal Trío at the San Sebastian Jazz Festival, among many other events. He has shared the stage with musicians such as Roger Mas, Albert Sanz, Marco Mezquida, Albert Vila, Bob Sand, Andrzej Olejniczak, Ximo Tebar, among others. He is a member of The Big Lazy Lad, Carlos Bernal Trío, Marcos Sánchez Trío, Bitácora and Endavant, in addition to other collaborations. He has taught for several years at the Zaragoza Professional Conservatory, the Tarazona Con- servatory, among other centres, and has taught jazz drums for over two years at the Superior Conservatory of Navarra.


”Poignant, gorgeous new songs for viola da gamba on Almalé’s new album” by Delarue 

“Pilar Almalé’s axe is the viola da gamba. It’s an unusual choice for an original songwriter, especially since most of the repertoire for the instrument is from the baroque era and before. Almalé has an expressive voice, uses the gamba for both cello-like sustain and basslines, writes strong melodies and reinvents older material with considerable flair. Her new album, Hixa Mia (My Daughter), released under her last name, is streaming on Spotify. She has a fantastic, similarly adventurous band. Violinist Thomas Kretszchmar and guitarist Alex Comín blend terse, imaginative jazz and Romany influences without cluttering the sound, percussionist Fran Gazol adding flamenco and Middle Eastern grooves. Almalé opens the album with the title track, a catchy, Andalucian-flavored, poignant minor-key anthem with a swaying, levantine-tinged groove and a stark, jazz-inflected violin solo. You could call this folk-rock, or Romany music, or something fresh and new. The string harmonies on the slow, gently syncopated second track, simply titled Passacalle, are stark, rich and reedlike, a close approximation of an accordion. Comín bobs and weaves and chooses his spots, whether with feathery tremolo-picking, big lush chords or carefree single-note jazz lines.” NEW YORK MUSIC DAILY

“Almalé is a project that reinterprets early music compositions with modern music arrangements. Utilising the viola da gamba as the conduit of this repertoire while incorporating original compositions that broaden the horizons of said (and rather wonderful) instrument. Viola de gambist and vocalist Pilar Almalé gives her name to this project, one which she directs with the collaboration of violinist Thomas Kretzschmar, guitarist Alex Comín and percussionist Fran Gazol. The different musical approaches that the backgrounds and unique experiences of each of these talented musicians bring to the table result in a surprisingly one-of-a-kind sound, full of colors, intimacy and beauty. It’s unlike anything else released in the last several months.” NEW YORK MUSIC DAILY

“Poignant, gorgeous new songs for viola da gamba on Almalé’s new album. It’s unlike anything else released in the last several months.” NEW YORK MUSIC DAILY

“Passacaille, Pilar starts with a Renaissance style and almost without noticing Gazol takes us to other cultures and then Comín enchants us with that clean and elegant guitar. And then Pilar closes the piece as it started.” INTERVIEW IN B-RITMOS 

“La Patetica, a solo gamba piece, comes across as a stormy mashup of Tchaikovsky and a Bach cello suite. Almalé launches a-cappella into the album’s final cut, Los Guisados, a rousing, rustically waltzing anthem that rises out of an unexpected lull to a tantalising white-knuckle restraint. It’s unlike anything else released in the last several months. Fans of music from the Straits of Gibraltar to the Black Sea will love this stuff.” NEW YORK MUSIC DAILY"


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